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domingo, 8 de julho de 2012

Egito




Em Israel, visitamos todos os pontos turísticos, todos os lugares em que Jesus marcou presença, não ficou nada sem ser visitado, Desde confirmação do batismo no rio Jordão como travessia do lago Tiberíades em um barco com o padre Jonas Abib, tocando violão e cantando uma canção de sua autoria.
Carfanaum, com celebração no lugar das bem-aventuranças e multiplicações dos pães, Monte das oliveiras, meditando a Agonia, Monte Tabôt... Ai aconteceu uma coisa interessante, perto das três igrejas, assentados nas ruínas no topo do monte, o Frei Pascoal, perguntou por que estávamos ali? Cada um contasse sua história... Então, eu tinha muito pra dizer, todos que estavam ali, que eram médicos, psicólogos, empresários, gente com certo padrão de vida elevado, pessoas formadas, só havia uma costureira, EU, sei que fui pela graça... E por interseção de São José.
Contei toda minha história e muitos se emocionaram. Visitamos as grutas de Curam, visitamos Jericó, a parte velha do tempo de Jesus, e a atual parte nova, fotografamos o sicomoro, arvore igual a que Zaqueu subiu para ver Jesus, fomos a Nazaré terra de Maria, entramos lá na hora do Ângelo em oração, Santo Sepulcro, a Via Sacra, na Via Dolorosa... Tocamos na pedra da Ressurreição, Sala da Santa Ceia Igreja da Anunciação, Gruta de São José, e muitos outros lugares, ouvi confirmação do matrimonio em Canaã da Galiléia com direito aos vinhos, fomos a Cesárea de Felipe.
Monte das tentações olhar Jerusalém do alto parece um sonho... Inacreditável... Depois de percorrer tudo, que foi muito mais, além do que já escrevi, fomos atravessar o deserto em direção ao Egito. Nunca havia pensado no deserto! Foi à tarde, e parecia que não tinha fim, é muita areia... Só vendo para crer, no caminho houve a celebração da missa em uma igreja mulçumana, onde cederam para nossos padres celebrarem, passamos por um lugar de parada, no meio do deserto, tinha espécie de um teatro onde assentávamos em degraus e passavam filmes de lugares que não seria possível visitarmos, os costumes etc.
Na divisa da Palestina para o Egito, é muita fiscalização, querem saber tudo, o soldados são moças com armamentos pesados não se pode ficar em pé só assentados uma grande ficha para preencher abrem suas malas e reviram tudo, querem saber se leva alguma coisa para alguém, quanto tempo vão ficar.
Depois tem uma bela parada no mar Vermelho, é uma das maravilhas do mundo, nunca poderia imaginar que houvesse coisa tão linda, aquários no fundo do mar todo tipo de corais, e peixes, tartarugas imensas, lindas. Chegamos ao Egipto à noite, era tudo com pouca iluminação, antes de irmos para os chalés que era cada chalé pra duas pessoas, fomos para o restaurante para jantar, houve uma apresentação da dança do ventre, e outras, mas estávamos com medo.
Os beduínos são estranhos, também a gente não entendia o que falavam a Joana e eu fomos ficar em um chalé distante, de repente some todos, pegamos nossa chave e não achava o endereço é diferente daqui os números não são seguidos, um beduíno foi nos levar ao chalé, chegando lá ele não ia embora olhava nossa bolsa e dizia “dólar...” Isso ele sabia falar, na carteira ficavam poucos dólares o restante estava em uma bolsa de tecido presa em um elástico, amarrada na cintura era os dólares do Gilberto que pediu para eu dar na volta, olha minha situação...  Na hora que abri a bolsa para pegar o dólar o homem meteu a mão e tirou, fez a mesma coisa com a Joana, nesta hora tivemos muito medo entramos e escoramos a porta com um baú que estava lá.
As  duas e meia da manhã saia o ônibus que nos levaria ao monte Sinai, deveríamos começar a subir antes do sol aparecer, porque o calor é muito. Quando acordamos a turma já estavam se acomodando no veiculo, cada pessoa levava uma caixa com frutas e lanches, o Monte Sinai é gigantesco, não tem como explicar, tem que ver.
Começamos a subir por uma trilha, um guia beduíno puxando um camelo pra quem quisesse alugar pra subir ao monte, fila indiana, só o guia tinha lanterna, olhava para cima e não acreditava que você daria conta, parecia não ter fim... No meio do trajeto, um lugar pouco plano, onde parados ali um grupo de beduínos com seus camelos de alugueis, até mesmo para tirar retratos com eles teria que pagar, estava escuro ainda, aquele cheiro de bicho e povo esquisito.
Ali naquela parada, comemos alguma coisa pra continuar a subida, chegamos ao topo às seis horas, muito cansados, algumas pessoas caíram, tinha dificuldades com as pedras... Não tinha vegetação, para o povo fazer xixi, alguém tinha que ficar na  frente para nos esconder um pouco. No ultimo lugar que foi possível subir via-se o sol nascer em baixo, um verdadeiro espetáculo!... Padre Jonas Abib, fez ali naquele local uma celebração maravilhosa, agradecemos a Deus aquele momento único em nossas  vidas... A descida foi com muito calor, pois o sol forte deixava as pessoas mais vulneráveis... Era mais difícil descer as pedras rolavam, e os olhos podiam ver onde tínhamos  passado a noite, os precipícios... Tudo muito lindo e arriscado... Só tentando outra vez... A!!! Quem me dera! Em baixo do monte fica o mosteiro de Santa Catarina, podemos entrar e ver todas as coisas antigas, lá tinha os sanitários para turistas bem arrumados, tem também o poço de Moisés onde ele tirava águas para os camelos e para usar ainda era usado, ao lado em um canteiro suspenso, a sarça Ardente, da mesma qualidade que Moisés viu queimar, e não se consumiu.

Voltamos cansados mais muito felizes, passamos pelo mar Morto, entramos para o banho, agente flutua e não se afunda tamanho a quantidade de sal da água fica montes de sal flutuando... Minha amiga Joana passou muito mal, tem alergia, ao iodo, coitada sofreu... Estávamos sempre perto de mar.


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